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  • Foto do escritorAna Thomaz

O Eterno Presente!

Atualizado: 21 de mar. de 2022

O direito de ir atrás da felicidade de modo individual é uma das conquistas do liberalismo e fortalecido pelo neoliberalismo, movimentos criados para luta contra o totalitarismo da coroa e do estado.


Aqui está um exemplo de que a cada solução criamos mais um problema.

De um lado temos o totalitarismo e do outro o liberalismo, isso é, por um lado o estado te diz o que fazer e do outro cada indivíduo tem o direito de escolha. Porém, na prática, esse direito de escolha traz consequências para o social, e assim surgem os problemas e para cada problema se busca mais uma solução que gerará mais um problema.

Para sair desse ciclo vicioso podemos voltar para os princípios que sustentam essa polaridade e ganhar uma perspectiva mais ampla através da integração das partes. Pois nenhum dos polos pode ser considerado absoluto, e por isso, nunca será uma solução.

Partimos do princípio onde todas as pessoas querem alcançar a felicidade e fugir do sofrimento.

Acontece que o caminho do liberalismo não leva ninguém a felicidade, a não ser conquistas de pequenas-grandes ilusões de sonhos do capitalismo. Mas isso está longe de ser felicidade, parece mais como uma noite de esbornia onde se está dopado demais para curtir a festa e a ressaca do dia seguinte deixa aquele amargo no corpo e o retorno a uma realidade insustentável.


Nem precisamos falar do totalitarismo como caminho para a felicidade.

A felicidade nunca é individual, e acontece em um paradoxo: ela é momentânea e sustentada pela eternidade.

O momento presente é a eternidade!

Quando se vive das marcas do passado e das projeções do futuro, o presente fica refém dos ressentimentos.

Presos na ilusão passado/futuro perdemos a percepção que só existe o presente, pois tudo que vivemos acontece no presente e quando pensamos no passado, ele é sempre pensado no presente, e quando projetamos o futuro, ele é sempre projetado no presente.

O presente é tão extenso e eterno que abrange passado e futuro.


Para existir vida na eternidade presente é preciso movimento, diferenciação, metamorfose.

O presente é a eternidade impermanente.


Não precisamos de totalitarismo e nem de liberalismo, precisamos de reconexão com a amplitude que a percepção humana é capaz de alcançar através da intuição, da consciência, do raciocínio, dos sentidos, das sensações, das emoções, do movimento, da capacidade criadora…

Adultos capazes de reconectar com o campo de criação poderá afirmar a capacidade criadora e criativa das crianças, que não estão preocupadas na busca da felicidade mas sim de viver em relações afetivas em seu eterno presente, como a vida potencialmente é.

Esse é o assunto dos nossos encontros online da Metamorphosis.

Mais informações em https://forms.gle/WvxFbdybEzXP9Tr57



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